A suspeito confessou a autoria do crime e teria comentado que matou o colega de trabalho alegando legítima defesa.
O homem suspeito de matar a golpes de faca e depois atear fogo no comerciário Roberto Santos Pereira de 32 anos, se apresentou, nessa segunda-feira (6), na delegacia de Polícia Civil da Cidade de Cajazeiras, no Sertão do estado a 468 km de João Pessoa. Henrique de Amâncio estava acompanhado de uma advogada. O crime ocorreu no domingo (5), na mesma cidade.
Conforme informações repassadas pela Polícia Civil em Cajazeiras, o suspeito confessou a autoria do crime e teria comentado que matou o colega de trabalho alegando legítima defesa.
Em depoimento, o suspeito revelou que era perseguido pelo Roberto Santos no ambiente de trabalho. Sobre o corpo ter sido incendiado, ele tratou que foi apenas um acidente e que não teve a intenção de atear fogo na vítima.
Por não ter sido preso em flagrante, ter se apresentado e não haver mandado de prisão expedido contra ele, o suspeito foi ouvido e liberado. Ele deverá responder pelo crime em liberdade.
Crime
De acordo com a Polícia Militar, Roberto Santos foi esfaqueado e queimado vivo dentro da própria. Segundo a PM, os vizinhos ouviram gritos e pedidos de socorro. Eles também teriam percebido um cheiro de fumaça e acionaram a PM e o Corpo de Bombeiros para averiguar a situação. Uma guarnição chegou ao local para atender a ocorrência. Quando os policiais entraram na casa, encontraram a vítima em chamas.
Os militares jogaram água para apagar o fogo. Mesmo com grande parte do corpo queimado e perfurações de faca, o homem ainda conseguiu falar o nome do suspeito do crime aos policiais. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência ainda o socorreu para o Hospital Regional de Cajazeiras, mas ele morreu minutos depois de dar entrada na unidade de saúde.
Fonte:
Portal Correio
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