Animado com a chance de retribuir a bondade, o empresário fez uma oferta de trabalho a Gustavo
Um morador de rua e um empresário.
Entre eles, um celular perdido e a honestidade.
A sorte foi de ambos: o empresário Leonardo recuperou o seu aparelho e o morador de rua Gustavo ganhou uma perspectiva de futuro melhor.
O empresário Leonardo Buzzi, 41 anos, perdeu um celular no sábado, no estacionamento do Centro Comercial Gilberto Salomão, no Lago Sul, bairro de Brasília.Ele deixou o telefone cair ao sair do carro quando ia ao banco.
Quatro horas depois, após conseguir contato com Gustavo, o homem que havia achado o aparelho, Leonardo recebeu o aparelho de volta e ficou impressionado com o caráter de Gustavo que não aceitou recompensa em dinheiro.
“Eu não mereço esse dinheiro porque não fiz nada demais. Fiz o que tem de ser feito”, foi a reação de Gustavo assim que o empresário lhe ofereceu R$ 100 em agradecimento.
Emprego
Animado com a chance de retribuir a bondade, o empresário fez uma oferta de trabalho a Gustavo.
Por isso o ano novo do morador de rua deve ser melhor que o Natal.
Na página pessoal de Leonardo no Facebook ele faz uma declaração:
Bom saber que existem ainda pessoas corretas e de bom caráter! hoje perdi meu IPhone na rua e um morador de rua o achou! Porém o celular estava sem bateria, ele foi até uma uma loja de celular e pediu um carregador emprestado, depois de carregado atendeu minha ligação depois de algumas horas e me explicou tudo... E lá fui eu me encontrar com ele levando uma boa recompensa e uma mochila de roupas legais que eu não usava mais... Nosso encontro foi muito intenso e pude conhecer uma pessoa judiada pela vida e sem muitas oportunidades... Dei a grana e ele RECUSOU... Só depois de muito esforço aceitou e só me pedia uma COISA... Trabalho! Esse tem meu respeito! Dia 31 estará compondo nossa equipe de bar no réveillon!
Vergonha
Quando Leonardo perguntou onde o rapaz morava para que pudesse ir ao seu encontro, ouviu uma resposta envergonhada: “Ele disse que morava na rua, e foi aí que começou a minha surpresa”.
Na noite de sábado, ao conhecer Gustavo, Leonardo se impressionou com a história dele.
O rapaz perdeu tudo o que tinha e estava procurando emprego.
Vivia por ali, longe dos filhos, e aceitaria fazer o trabalho que aparecesse. Enquanto nada surgia, contava com a colaboração das pessoas.
O empresário ofereceu ao rapaz uma sacola com roupas que não lhe serviam mais e R$ 100. “Queria ajudá-lo ao máximo”, diz Leonardo.
No primeiro momento, o jovem recusou a ajuda e disse ter apenas feito o que deveria.
“Fiquei surpreso. Aquele telefone significaria dias de tranquilidade ou mesmo de loucura na vida dele.
Mas o caráter do Gustavo me chamou a atenção. Para mim, é a qualidade mais importante em uma pessoa”, conta o empresário.
Natal sozinho
Durante a conversa, Gustavo deixou escapar que passar o Natal sozinho, na rua, foi um dos piores momentos vividos por ele.
“Foi quando eu me lembrei que estava organizando uma festa de fim de ano e o chamei para trabalhar comigo na montagem do evento”, detalha Leonardo, dono de um restaurante no Pontão do Lago Sul.
“Esse cidadão me deu esperança. Com tudo que vemos acontecer no mundo, perdemos a esperança nas pessoas. Estamos esquecendo de ter orgulho de nós mesmos como povo”, reflete o empresário.
“Existem pessoas boas e temos que valorizar isso”, conclui.
Entre eles, um celular perdido e a honestidade.
A sorte foi de ambos: o empresário Leonardo recuperou o seu aparelho e o morador de rua Gustavo ganhou uma perspectiva de futuro melhor.
O empresário Leonardo Buzzi, 41 anos, perdeu um celular no sábado, no estacionamento do Centro Comercial Gilberto Salomão, no Lago Sul, bairro de Brasília.Ele deixou o telefone cair ao sair do carro quando ia ao banco.
Quatro horas depois, após conseguir contato com Gustavo, o homem que havia achado o aparelho, Leonardo recebeu o aparelho de volta e ficou impressionado com o caráter de Gustavo que não aceitou recompensa em dinheiro.
“Eu não mereço esse dinheiro porque não fiz nada demais. Fiz o que tem de ser feito”, foi a reação de Gustavo assim que o empresário lhe ofereceu R$ 100 em agradecimento.
Emprego
Animado com a chance de retribuir a bondade, o empresário fez uma oferta de trabalho a Gustavo.
Por isso o ano novo do morador de rua deve ser melhor que o Natal.
Na página pessoal de Leonardo no Facebook ele faz uma declaração:
Bom saber que existem ainda pessoas corretas e de bom caráter! hoje perdi meu IPhone na rua e um morador de rua o achou! Porém o celular estava sem bateria, ele foi até uma uma loja de celular e pediu um carregador emprestado, depois de carregado atendeu minha ligação depois de algumas horas e me explicou tudo... E lá fui eu me encontrar com ele levando uma boa recompensa e uma mochila de roupas legais que eu não usava mais... Nosso encontro foi muito intenso e pude conhecer uma pessoa judiada pela vida e sem muitas oportunidades... Dei a grana e ele RECUSOU... Só depois de muito esforço aceitou e só me pedia uma COISA... Trabalho! Esse tem meu respeito! Dia 31 estará compondo nossa equipe de bar no réveillon!
Vergonha
Quando Leonardo perguntou onde o rapaz morava para que pudesse ir ao seu encontro, ouviu uma resposta envergonhada: “Ele disse que morava na rua, e foi aí que começou a minha surpresa”.
Na noite de sábado, ao conhecer Gustavo, Leonardo se impressionou com a história dele.
O rapaz perdeu tudo o que tinha e estava procurando emprego.
Vivia por ali, longe dos filhos, e aceitaria fazer o trabalho que aparecesse. Enquanto nada surgia, contava com a colaboração das pessoas.
O empresário ofereceu ao rapaz uma sacola com roupas que não lhe serviam mais e R$ 100. “Queria ajudá-lo ao máximo”, diz Leonardo.
No primeiro momento, o jovem recusou a ajuda e disse ter apenas feito o que deveria.
“Fiquei surpreso. Aquele telefone significaria dias de tranquilidade ou mesmo de loucura na vida dele.
Mas o caráter do Gustavo me chamou a atenção. Para mim, é a qualidade mais importante em uma pessoa”, conta o empresário.
Natal sozinho
Durante a conversa, Gustavo deixou escapar que passar o Natal sozinho, na rua, foi um dos piores momentos vividos por ele.
“Foi quando eu me lembrei que estava organizando uma festa de fim de ano e o chamei para trabalhar comigo na montagem do evento”, detalha Leonardo, dono de um restaurante no Pontão do Lago Sul.
“Esse cidadão me deu esperança. Com tudo que vemos acontecer no mundo, perdemos a esperança nas pessoas. Estamos esquecendo de ter orgulho de nós mesmos como povo”, reflete o empresário.
“Existem pessoas boas e temos que valorizar isso”, conclui.
Fonte:
Correio Braziliense
Correio Braziliense
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