segunda-feira, 10 de novembro de 2014

DIVERSÃO: NA ZONA RURAL DE ITAQUITINGA-PE, ACONTECEU A 1ª CORRIDA DE ARGOLINHA NO SITIO DE INÊS TEREZA NESTE DOMINGO 9 DE NOVEMBRO 2014

Por Jeozivaldo César

Neste domingo 09 de novembro de 2014, aconteceu a 1ª CORRIDA DE ARGOLINHA, no Sitio Inês Tereza na cidade de Itaquitinga-PE organizada pelo Sr. George Gonçalves e família, contando com o apoio de amigos e patrocinadores que acreditaram no evento para que tudo acontecesse nos mínimos detalhes convidados e cavaleiros participaram conforme as regras da competição que segue as mesmas desde dos tempos medievais como conta a historia e a origem como tudo começou. 
Segundo os organizadores participaram gente de varias cidades vizinhas, como as cidades de Araçoiaba, Nazaré da Mata, Condado, Goiana, Carpina e sem ficar de fora a cidade Itaquitinga que teve um cavaleiro 1º lugar na premiação e 2º um cavaleiro da cidade Araçoiaba. Ainda segundo os organizadores a festa que durou o dia todo o encerramento a noite ficou por conta do tradicional PÉ de Serra, e por fim tenho é que agradecer a presença de todos que ajudaram direto e indiretamente para que esta festa acontecesse de forma brilhante. Afirmou George Gonçalves.
Foto: dos Organizadores do evento
Fotos; dos Organizadores do evento
  
A ORIGEM
CORRIDA DE ARGOLINHA
Para quem não sabe, a corrida de argolinha tem sua origem nos antigos torneios medievais, quando os cavaleiros demonstravam suas habilidades no manejo da lança, montados em seus corcéis. Consiste em um arco, ou poste todo enfeitado de papel colorido, do qual pende amarrada por um barbante uma pequena argola, do tamanho de um anel, que deve ser retirada com a ponta da lança pelo cavaleiro em disparada. A argola é então presenteada a alguma moça com a qual o moço simpatize.
Segundo Cascudo, que dedica à corrida de argolinha um dos verbetes do seu insubstituível Dicionário do Folclore Brasileiro, o divertimento aparece no Brasil inteiro desde o século XVI, em pontos variados do seu território, mantendo praticamente as mesmas características, sendo uma “sobrevivência” das justas travadas na Idade Média.
Era assim que a argolinha se apresentava para mim na infância. Nos dias de festa, as corridas tomavam um aspecto mais tradicional, com cavaleiros vestidos de branco e divididos em times nas cores azul e encarnado (porque no interior não é vermelho: o nome é “encarnado”). Mamãe, minha primeira professora de folclore, explicava: os azuis são os cristãos e os encarnados são os mouros, os pagãos, que não acreditam em Deus. Mesmo assim com essas explicações ela torcia pelo encarnado “porque era uma cor mais bonita” e eu torcia também, e torço até hoje.

Era uma beleza de se ver aqueles rapazes enormes em cima dos poderosos cavalos – era assim que me parecia, na pequenez dos meus cinco, sete anos de idade. Eles disparavam deixando atrás de si rolos de poeira, os cavalos em tropel tirando lascas do solo, a comprida lança de madeira enfeitada de fitas, mirando algo tão pequeno que eu não conseguia enxergar de onde estava. E depois lá ia o herói, suado, no resfôlego da montaria, entregar à namorada a pequena argola dourada.
Foto: dosa Organizadores do evento

Fotos dos Organizadores do evento

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