FÁBRICA DA FIAT
Obras foram iniciadas há 12 meses, com 20 funcionários. Hoje, já são 2 mil
- Kleber Nunes, da Folha de Pernambuco
Nesta terça-feira (17), as obras de construção do polo automotivo ancorado pela Fiat, em Goiana, completam o primeiro aniversário. Apesar de não haver nenhuma solenidade marcada para celebrar a data, a Zona da Mata Norte já comemora os benefícios trazidos pela montadora italiana, como aumento dos postos de trabalho e dinamização do mercado de uma cidade culturalmente voltada ao agronegócio. A conclusão do primeiro galpão, que impressiona quem passa pela BR-101 Norte, previsto para as próximas semanas, põe fim ao primeiro ciclo e abre uma nova etapa que será a de instalação dos equipamentos. Ainda esta semana, chegam ao Estado as primeiras prensas da companhia.
Marina Mahmood/Folha de Pernambuco
Conclusão do primeiro galpão já impressiona quem passa pela BR-101
O primeiro ano da montadora foi de cumprimento dos acordos por parte do Governo. As obras de contrapartida como a terraplanagem dos 40% do terreno total de 1,4 mil hectares e a drenagem marcaram esta etapa. A visita de engenheiros e gestores da montadora aos principais laboratórios de engenharia do Estado também foram realizados neste primeiro ano. E quando as instalações iniciais ganhavam forma, a Fiat anunciou a chegada do vice-presidente de manufatura da companhia, Stefan Ketter, transformando Pernambuco no centro de comando global da empresa.
“Quinzenalmente nos reunimos com Ketter para acompanhar o andamento das obras. Sua presença demonstra a importância dessa planta, que segundo os gestores da Fiat será o maior parque industrial privado do mundo”, afirma o secretário. O polo automotivo receberá um aporte total de R$ 4 bilhões na linha de automóveis, mais R$ 500 milhões em uma planta de motores e R$ 2,5 bilhões em outras instalações.
A previsão é de que os primeiros carros sejam produzidos no fim de 2014 e a comercialização comece no ano seguinte. Nesta primeira etapa da Fiat também surgiram pedras no caminho. Uma delas, e talvez a que mais incomodou, foi a construção do Arco Metropolitano. A via alternativa de R$ 1,5 bilhão ainda está em fase de análise no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
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