No
lançamento da candidatura, deputada diz que sigla tem que voltar às
origens e deixar as desavenças de lado. Ela enfrentará Bruno Ribeiro,
nome indicado pela CNB.
Unidade
e repactuação. Estas foram as palavras mais usadas pela deputada
estadual Teresa Leitão (PT),nessa segunda-feira, em discurso no
lançamento da sua candidatura ao Processo de Eleições Diretas (PED) do
PT estadual, que ocorrerá em novembro próximo.
O
lançamento da chapa, realizado na sede do PT estadual, contou com
lideranças do partido e militantes ligados ao grupo do ex-prefeito do
Recife João da Costa (PT), que apoia a candidatura de Teresa Leitão.
Ela enfrentará Bruno Ribeiro, nome indicado pela corrente Construindo
um Novo Brasil (CNB), cuja principal liderança é o senador Humberto
Costa (PT).
Em
sua fala, Teresa Leitão conclamou a militância a buscar a unidade no
partido. E é justamente essa falta de união que vem corroendo a sigla
em conflitos internos, que começaram quando o ex-prefeito do Recife
João Paulo rompeu relações com seu sucessor e apadrinhado político,
João da Costa, em 2009. O desentendimento perdura até hoje e tem
provocado transtornos dentro do PT estadual, tendo como a principal
delas o processo conturbado das prévias para a escolha do candidato do
partido em 2012 e a perda da Prefeitura do Recife para o PSB.
Teresa
Leitão acredita que todo o desentendimento interno pode ser superado e
que sua candidatura veio para fortalecer o projeto estratégico do PT.
Mas, para isso, a candidata prega que a unidade e o respeito às
diferenças sejam fatores essenciais para melhorar o convívio interno
nas trincheiras do partido.
“Esse
leque de alianças significa desafios que foram vencidos, com muitas
horas de debate e, inclusive, concessão. Nossa chapa significa um
compromisso com a unidade do Partido dos Trabalhadores, porque não há
unidade sem respeito às diferenças”, afirmou a deputada Teresa Leitão,
sob aplausos da militância.
A
petista ainda disse que o partido precisa retornar às origens.
“Queremos fortalecer esse projeto com a nossa candidatura e convocar a
nossa militância para unir o partido, porque é sobre essa militância
que recaem os questionamentos sobre essa guerra sem fim do PT”, disse a
deputada, numa clara referência à briga dos dois “Joões”.
Escrito por Roberval sobrinho e publicado, inicialmente, no jornal do Commércio.
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