quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Apoiada por Louise Caroline, Teresa Leitão prega unidade interna no PT

No lançamento da candidatura, deputada diz que sigla tem que voltar às origens e deixar as desavenças de lado. Ela enfrentará Bruno Ribeiro, nome indicado pela CNB.
Tereza Leitão
Unidade e repactuação. Estas foram as palavras mais usadas pela deputada estadual Teresa Leitão (PT),nessa segunda-feira, em discurso no lançamento da sua candidatura ao Processo de Eleições Diretas (PED) do PT estadual, que ocorrerá em novembro próximo.
O lançamento da chapa, realizado na sede do PT estadual, contou com lideranças do partido e militantes ligados ao grupo do ex-prefeito do Recife João da Costa (PT), que apoia a candidatura de Teresa Leitão. Ela enfrentará Bruno Ribeiro, nome indicado pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), cuja principal liderança é o senador Humberto Costa (PT).
Em sua fala, Teresa Leitão conclamou a militância a buscar a unidade no partido. E é justamente essa falta de união que vem corroendo a sigla em conflitos internos, que começaram quando o ex-prefeito do Recife João Paulo rompeu relações com seu sucessor e apadrinhado político, João da Costa, em 2009. O desentendimento perdura até hoje e tem provocado transtornos dentro do PT estadual, tendo como a principal delas o processo conturbado das prévias para a escolha do candidato do partido em 2012 e a perda da Prefeitura do Recife para o PSB.
Teresa Leitão acredita que todo o desentendimento interno pode ser superado e que sua candidatura veio para fortalecer o projeto estratégico do PT. Mas, para isso, a candidata prega que a unidade e o respeito às diferenças sejam fatores essenciais para melhorar o convívio interno nas trincheiras do partido.
“Esse leque de alianças significa desafios que foram vencidos, com muitas horas de debate e, inclusive, concessão. Nossa chapa significa um compromisso com a unidade do Partido dos Trabalhadores, porque não há unidade sem respeito às diferenças”, afirmou a deputada Teresa Leitão, sob aplausos da militância.
A petista ainda disse que o partido precisa retornar às origens. “Queremos fortalecer esse projeto com a nossa candidatura e convocar a nossa militância para unir o partido, porque é sobre essa militância que recaem os questionamentos sobre essa guerra sem fim do PT”, disse a deputada, numa clara referência à briga dos dois “Joões”.
Escrito por Roberval sobrinho e publicado, inicialmente, no jornal do Commércio.
Por Jornal de Caruaru

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