quarta-feira, 10 de julho de 2013

Mesa Diretora e Comissão de Ética, da Câmara de Caruaru, vão analisar fatos ocorridos em Reunião Pública.

O presidente da Câmara Municipal de Caruaru, vereador Leonardo Chaves (PSD), diante dos fatos que culminaram na suspensão da reunião pública de ontem (9), informou que o caso vai ser levado para análise da Mesa Diretora e posterior envio à Comissão de Ética.

 Jajá atordoado na Câmara depois de briga com Romldo Oscar (Foto Diogenes Barbosa).

Jajá atordoado na Câmara depois de briga com Romldo Oscar (Foto Diogenes Barbosa).
“Começou com a manifestação dos professores, que têm todo o direito de fazer seu protesto nas ruas, na Câmara – respeitando o trabalho dos vereadores, não tornando- os o alvo de sua insatisfação. Antes da votação do PCC, nos reunimos com os secretários da prefeitura e eles demonstraram que o plano, tal como era, acabaria por inviabilizar o Instituto Municipal de Previdência dos Servidores – o CaruaruPrev. Acreditamos no que o prefeito disse e votamos a favor. Como os vereadores não podem legislar sobre matéria financeira, a questão agora é com a prefeitura.”
Diante da impossibilidade de continuar a reunião – já que os manifestantes presentes nas galerias da Câmara não deixavam os vereadores falarem – os edis foram chamados para a Sala de Reuniões, onde houve um estranhamento entre os vereadores Jajá (PPS) e Romildo Oscar (PTN). “Não chegou a acontecer nenhuma agressão física, apenas uma discussão – interviemos e racionalizamos para que os ânimos abaixassem”, disse o presidente, que, no entanto, lamentou a postura de alguns dos colegas que acabaram, ainda que involuntariamente, insuflando os ânimos dos manifestantes contra os seus pares. “O que houve ontem foi um ato que deve ser analisado à luz do nosso Regimento Interno. Portanto, no uso das minhas atribuições legais, outra alternativa não nos restou, mas temporariamente suspender a reunião, e o assunto agora vai ser analisado pela Mesa Diretora com posterior encaminhamento para a Comissão de Ética”.
A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, presidida pelo vereador Ricardo Liberato (PSC) e composta pelos vereadores Demóstenes Veras (PSD), Zé Ailton (PDT), Marcelo Gomes (PSB) e Rozael do Divinópolis (PMN), tem um prazo de 30 dias – prorrogáveis por mais 30 – para analisar o caso e emitir seu parecer.
Por Jornal de Caruaru

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