O conhecimento acadêmico aliado à prática da iniciativa privada permite a ampliação da capacidade produtiva e estimula o desenvolvimento de novas tecnologias. “Em todo o mundo há exemplos bem sucedidos de parcerias entre instituições acadêmicas e o setor privado. Tecnologias que atualmente são indispensáveis na nossa vida cotidiana surgiram a partir da interação entre universidades e empresas”, observa o gerente do Programa de P&D da Celpe, Wider Basílio.
O curso está estruturado com base em uma carga horária de 385 horas/aula, onde serão ministradas 11 disciplinas que enfocam os principais aspectos das Redes Elétricas Inteligentes (REIs). Nesta primeira turma, participarão 39 colaboradores das distribuidoras do Grupo Neoenergia, Celpe (PE), Coelba (BA) e Cosern (RN). A partir da segunda turma, o curso será aberto para a participação do público externo.Além da estruturação do curso junto à UPE, a Celpe tem desenvolvido um estudo para encontrar a melhor forma de instalar essa nova rede em Pernambuco. A pesquisa está sendo desenvolvida em parceria com a própria UPE, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e Secretarias de Ciência e Tecnologia, Recursos Hídricos e Energéticos e de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Governo do Estado.
O novo sistema vai reunir as principais tecnologias nas áreas de medição, telecomunicações, tecnologia da informação e automação em um único produto. Entre os benefícios da rede inteligente estão o controle de praticamente todos os processos remotamente, como leitura e religação, além da identificação e correção mais rápida de falhas no sistema. No total serão investidos R$ 16,4 milhões durante os três anos de implantação do projeto, na Ilha de Fernando de Noronha. Apenas após o sistema ser aprovado entre os clientes do Arquipélago é que a tecnologia será trazida para o continente.
LABORATÓRIO – Além do MBA, a parceria entre a UPE e a Celpe ainda vai garantir a construção de dois laboratórios, sendo um de automação e outro de medição dentro da Universidade. A concessionária investirá R$ 1,8 milhão nos laboratórios, que têm como finalidade certificar todos os materiais utilizados na rede, principalmente os novos medidores, mais modernos e com mais recursos do que os utilizados atualmente.
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