Uma obra sem avanços
O primeiro presídio construído no Estado por
 meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), que está sendo erguido em 
Itaquitinga, Zona da Mata Norte estadual, está causando mais dores de 
cabeça do que se esperava. A entrega estava agendada para outubro deste 
ano, mas 2012 chega ao fim sem que haja uma previsão de entrega. Ou 
melhor, previsão até existe - junho de 2013 - porém, para que ela se 
concretize, muitos nós precisam ser desatados. O primeiro entrave é 
acabar com uma greve que já dura seis meses. Segundo o Sindicato da 
Indústria da Construção Civil (Marreta), os cerca de 1,2 mil 
funcionários estão sem receber salários, incluindo o 13º, cujo pagamento
 da última parcela deveria ter ocorrido no último dia 20. Além disso, os
 repasses do FGTS, INSS e verbas rescisórias também não foram 
efetivados. Uma reunião entre funcionários e representantes da Advance 
Construções e Participações, responsável pela obra, está agendada para 
janeiro. Caso haja um acordo, será a vez de a empresa resolver o segundo
 problema: a corrida contra o tempo. Até junho, a obra terá que avançar 
tudo aquilo que não andou nos últimos seis meses de paralisação.
 
                     Itamaracá - A conclusão do 
presídio de Itaquitinga é estratégica para o desenvolvimento do turismo 
do Litoral Norte pernambucano. É para lá que serão transferidas unidades
 prisionais hoje localizadas em Itamaracá. E, enquanto o imbróglio com 
os funcionários não é resolvido, o Governo do Estado está realizando 
estudos de viabilidade do terreno da ilha. A ideia é que uma Parceria 
Público-Privada seja fechada com um grupo hoteleiro internacional, o que
 voltará a incentivar o turismo da região.


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