quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

PRESÍDIO DE ITAQUITINGA


Uma obra sem avanços

O primeiro presídio construído no Estado por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), que está sendo erguido em Itaquitinga, Zona da Mata Norte estadual, está causando mais dores de cabeça do que se esperava. A entrega estava agendada para outubro deste ano, mas 2012 chega ao fim sem que haja uma previsão de entrega. Ou melhor, previsão até existe - junho de 2013 - porém, para que ela se concretize, muitos nós precisam ser desatados. O primeiro entrave é acabar com uma greve que já dura seis meses. Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Marreta), os cerca de 1,2 mil funcionários estão sem receber salários, incluindo o 13º, cujo pagamento da última parcela deveria ter ocorrido no último dia 20. Além disso, os repasses do FGTS, INSS e verbas rescisórias também não foram efetivados. Uma reunião entre funcionários e representantes da Advance Construções e Participações, responsável pela obra, está agendada para janeiro. Caso haja um acordo, será a vez de a empresa resolver o segundo problema: a corrida contra o tempo. Até junho, a obra terá que avançar tudo aquilo que não andou nos últimos seis meses de paralisação.
 
Itamaracá - A conclusão do presídio de Itaquitinga é estratégica para o desenvolvimento do turismo do Litoral Norte pernambucano. É para lá que serão transferidas unidades prisionais hoje localizadas em Itamaracá. E, enquanto o imbróglio com os funcionários não é resolvido, o Governo do Estado está realizando estudos de viabilidade do terreno da ilha. A ideia é que uma Parceria Público-Privada seja fechada com um grupo hoteleiro internacional, o que voltará a incentivar o turismo da região.

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