As três maiores entidades nacional de classe dos produtores de cana apresentarão reivindicações à Casa Civil em função da crise vivida pelo setor sucroenergético em decorrência da falta de apoio do governo. A reunião será realizada nesta quarta-feira (8), em Brasília, no respectivo Ministério, com dirigentes da União Nordestinas dos Produtores de Cana (Unida), Organização dos Plantadores de Cana do Centro-Sul (Orplana) e da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana).
Os produtores representam 35% de todo cana fornecida no país. Neste sentido, a participação do segmento é fundamental na construção da política de produção nacional de etanol no país. “O governo precisa urgentemente desonerar a carga tributária do biocombustível”, diz o presidente da Unida, Alexandre Andrade Lima. O dirigente esclarece que a desoneração do PIS-COFINS do etanol tem reflexo direto e positivo na composição do preço da cana, portanto, é uma medida que contribui para os industriais do setor, mas também aos fornecedores.
A formação de cooperativa de produtores de cana para gerirem usinas em dificuldades financeiras ou fechadas será outra medida apresentada. A demanda inclusive já conta com apoio do Ministério da Agricultura. A Pasta coordena um grupo de trabalho formado por produtores e instituições bancárias para viabilizar o modelo ideal de gestão das cooperativas. “Elas podem auxiliar na retomada da produção de etanol no país, por meio da retomada do funcionamento de usinas fechadas ou daquelas unidades que estão produzindo abaixo de suas capacidades”, conta.
Outras medidas ainda serão apresentadas pelos fornecedores de cana. Antes da reunião com a Casa Civil, os representantes das entidades de classe dos produtores vão se reunir na sede da Feplana, pela manhã, para discutir e elaborar documento final com todas as reivindicações do setor.
Assessoria de Imprensa da Unida
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