SITIO HISTÓRICO DE GOIANA SERÁ REFORMADO
Os moradores das áreas de tombamento nas cidades de Olinda e Goiana, esta última na Zona da Mata Norte dePernambuco, poderão receber empréstimos especiais para reformar suas residências. O financiamento não terá juros e virá do Programa de Aceleração do Crescimento das cidades históricas, beneficiando os donos dos 4.500 imóveis nos locais. A iniciativa ajuda os moradores a preservar o casario dos desgastes provocados pelo tempo.
Para o estilista Clezed dos Santos, que comprou uma casa em Olinda há nove anos, os cuidados não conseguiram evitar certos problemas: atualmente, a estrutura do imóvel está correndo o risco de desabar. Com paredes escoradas, piso rachado, instalações de eletricidade e água também precisam ser refeitas. No entanto, ele sabe que os custos de uma obra em uma casa com mais de 100 anos não são baixos: “Eu fiz uma pesquisa que deu em torno de 25 mil reais. Mas com o telhado também deve subir pra uns 35 mil mais ou menos, só para a estrutura de baixo, a laje, que está realmente comprometida, e o telhado, que vai ter que voltar ao original”.
Com o empréstimo fornecido pelo PAC, o estilista e outros moradores do sítio histórico de Olinda poderão fazer suas obras de recuperação com um bom tempo para pagar o dinheiro: o governo dá um prazo de 10 a 15 anos, sem a cobrança dos juros. Outro benefício é a carência de seis meses, após o término da reforma para o início do pagamento das parcelas.
O financiamento pode ser feito por pessoas físicas ou jurídicas e deve ser usado exclusivamente para a recuperação estrutural do imóvel, fachada, telhado, portas, janelas, restauração do piso e de pinturas decorativas das paredes, troca das instalações de água e energia elétrica, ou seja, tudo o que estiver relacionado à sua preservação.
O superintendente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Pernambuco), Frederico Almeida, explica o que é preciso para conseguir o empréstimo “A partir da abertura do edital, as pessoas podem se candidatar, apresentando, para isso, uma carta de intenções e uma planilha orçamentária, mostrando exatamente o que eles pretendem fazer nos seus imóveis. Encerradas as inscrições, será reunida uma comissão com representantes do governo do estado e do Iphan para selecionar as propostas. A partir daí, eles começam, apresentam o projeto e fazem o licenciamento normal, como em qualquer obra, tanto no Iphan como na prefeitura”.
Olinda recebeu um total de R$ 3 milhões do PAC das cidades históricas. Não há limite para o valor do empréstimo, dependendo apenas da capacidade que o proprietário tem para pagá-lo, o que deve ser avaliado pelo Banco do Nordeste. Enquanto isso, o município de Goiana recebeu R$ 1,5 milhão para os empréstimos aos moradores. O edital para a inscrição será publicado em novembro, nos diários oficiais de Goiana e Olinda.
Igarassu, Recife e Fernando de Noronha também foram incluídos no programa, mas o dinheiro só deve ser liberado em 2013.
Para ter acesso a outras informações, os interessados devem entrar em contato com o Iphan pelo número 3228.3011.
Para o estilista Clezed dos Santos, que comprou uma casa em Olinda há nove anos, os cuidados não conseguiram evitar certos problemas: atualmente, a estrutura do imóvel está correndo o risco de desabar. Com paredes escoradas, piso rachado, instalações de eletricidade e água também precisam ser refeitas. No entanto, ele sabe que os custos de uma obra em uma casa com mais de 100 anos não são baixos: “Eu fiz uma pesquisa que deu em torno de 25 mil reais. Mas com o telhado também deve subir pra uns 35 mil mais ou menos, só para a estrutura de baixo, a laje, que está realmente comprometida, e o telhado, que vai ter que voltar ao original”.
Com o empréstimo fornecido pelo PAC, o estilista e outros moradores do sítio histórico de Olinda poderão fazer suas obras de recuperação com um bom tempo para pagar o dinheiro: o governo dá um prazo de 10 a 15 anos, sem a cobrança dos juros. Outro benefício é a carência de seis meses, após o término da reforma para o início do pagamento das parcelas.
O financiamento pode ser feito por pessoas físicas ou jurídicas e deve ser usado exclusivamente para a recuperação estrutural do imóvel, fachada, telhado, portas, janelas, restauração do piso e de pinturas decorativas das paredes, troca das instalações de água e energia elétrica, ou seja, tudo o que estiver relacionado à sua preservação.
O superintendente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Pernambuco), Frederico Almeida, explica o que é preciso para conseguir o empréstimo “A partir da abertura do edital, as pessoas podem se candidatar, apresentando, para isso, uma carta de intenções e uma planilha orçamentária, mostrando exatamente o que eles pretendem fazer nos seus imóveis. Encerradas as inscrições, será reunida uma comissão com representantes do governo do estado e do Iphan para selecionar as propostas. A partir daí, eles começam, apresentam o projeto e fazem o licenciamento normal, como em qualquer obra, tanto no Iphan como na prefeitura”.
Olinda recebeu um total de R$ 3 milhões do PAC das cidades históricas. Não há limite para o valor do empréstimo, dependendo apenas da capacidade que o proprietário tem para pagá-lo, o que deve ser avaliado pelo Banco do Nordeste. Enquanto isso, o município de Goiana recebeu R$ 1,5 milhão para os empréstimos aos moradores. O edital para a inscrição será publicado em novembro, nos diários oficiais de Goiana e Olinda.
Igarassu, Recife e Fernando de Noronha também foram incluídos no programa, mas o dinheiro só deve ser liberado em 2013.
Para ter acesso a outras informações, os interessados devem entrar em contato com o Iphan pelo número 3228.3011.
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