Deu no blog da Christina Lemos, jornalista em Brasília, que o resultado da votação da cassação de Demóstenes Torres (GO) registrou um recorde para decisões deste tipo.
Segundo senador cassado da história, a condenação de Torres é superior à de Luiz Estevão (PMDB/DF), cassado com 52 votos, em 2000, por envolvimento com o desvio de R$ 169 milhões em obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
Quase 30% dos senadores, no entanto, consideraram que não havia elementos suficientes para a cassação ou se omitiram do julgamento. Somados os 19 votos contrários e as 5 abstenções, 29,6% dos 81 senadores optaram por não condená-lo.
Na última sessão de cassação ocorrida no senado, em setembro de 2007, Renan Calheiros foi absolvido. Faltou apenas um voto para cassá-lo. O senador, à época presidente da Casa, livrou-se da perda do mandato com um placar de 40 votos a favor, 35 contrários e 6 abstenções. Um mês depois, licenciou-se da presidência e, em dezembro, renunciou ao cargo para evitar a votação de nova representação e manter o mandato.
Entre três outras acusações, Calheiros foi julgado no plenário por utilizar dinheiro da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão à amante Mônica Veloso.
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