O projeto de lei determinava que o município abriria mão de R$ 3,6 milhões em imposto e, minutos antes da votação, era certo que seria aprovado pela maioria dos parlamentares, até porque o prefeito Fred Gadêlha (PTB), quem encaminhou o texto à Casa, tem na sua base governista 11 dos 15 vereadores. “Até agora ninguém entendeu o que houve”, disse uma fonte. Um parlamentar não votou, pois faltou à sessão por problemas de saúde. O presidente da Câmara de Goiana, João Bosco (PSC), afirmou que a base aliada vai tentar reapresentar o projeto. “Não votei, porque sou presidente e só voto em caso de desempate. Mas, se pudesse, votaria a favor. Fui à tribuna e defendi o projeto”, comentou.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Stefanni, afirmou – diferente do que apurou a reportagem – que o projeto de lei não corresponde ao terreno da Fiat, mas, sim, a um terreno vizinho, doado pelo governo como uma permuta pela área onde está sendo instalada a montadora.