domingo, 26 de junho de 2016

Corinthians é novo algoz e deixa Santa ameaçado por zona de rebaixamento na Série A


Corais perderam por 2x1 em São Paulo e dependem dos resultados deste domingo para não entrar no z-4

Donos da casa construíram o placar de vitória no primeiro tempo / Estadão Conteúdo
Donos da casa construíram o placar de vitória no primeiro tempo
Estadão Conteúdo
JC Online

Num jogo em que teve chance de levar melhor sorte o Santa Cruz perdeu a terceira partida seguida no Brasileirão. Desta vez o algoz foi o Corinthians, que bateu os corais por 2x1 no Itaquerão na noite deste sábado (25) e deixou o time pernambucano em situação perigosa. O Tricolor é o 16º colocado e pode terminar a rodada na zona de rebaixamento, dependendo dos resultados deste domingo (26). Já o Timão entrou no G4 (3ª posição).
O técnico Milton Mendes mostrou ter aprendido a lição da derrota para o Palmeiras e mandou o time marcar o Corinthians mais à frente. Mas faltou aos jogadores entenderem que marcar é reduzir o espaço de ação do adversário. O jogador corintiano com a bola era 'vigiado' por um tricolor a uma distância que permitia o rival ter tempo de pensar o que fazer. Com isso, os donos da casa chegaram com perigo diversas vezes, usando o lado direito com Romero e o esquerdo com Marquinhos Gabriel.
Mas essa postura bem ofensiva do time paulista deixou espaço entre a linha de meio de campo e a dupla de zaga. O Santa chegou a roubar algumas bolas e progredir no espaço vazio. Só que faltou qualidade para finalizar. Na melhor chance, João Paulo lançou Arthur entre os dois zagueiros. O camisa 7 demorou tanto para tomar uma decisão que Pedro Henrique tomou por ele: deu um chutão e afastou o perigo. Isso aconteceu aos 22 minutos. Quatro minutos depois, o Tricolor sofreu o golpe fatal. Uendel cruzou da esquerda e Luciano recebeu sozinho cara a cara com Tiago Cardoso. Para se ter ideia, ele ainda pisou na bola, ajeitou e chutou forte, sem chance de defesa.
O gol tomado não acuou o time pernambucano. Mas ficou clara a limitação técnica, principalmente no terço final do campo. Na hora de coordenar as jogadas, fazer as triangulações perto da área foram muito mais erros que acertos. Já o Corinthians passou a tocar mais pelos lados, circular a bola até encontrar uma brecha. E ela apareceu aos 36, quando Bruno Henrique fez o um-dois com Luciano. Ele cruzou, a bola passou por Tiago Cardoso e Romero, na dividida com Allan Vieira, levou a melhor e empurrou para as redes. O esboço de reação dos corais veio numa jogada isolada em que Arthur cruzou na medida para Grafite cabecear por cima.
O Santa voltou para o segundo tempo com Mário Sérgio e Wallyson nos lugares de Vítor e Daniel Costa, respectivamente. Não pelas alterações mas pelo misto de falha de Cássio e oportunismo de Arthur e Grafite, o placar diminuiu aos seis. O goleiro corintiano errou na jogada com os pés e a bola sobrou para Arthur rolar e Grafite só completar para o gol vazio. Foi o oitavo gol do camisa 23, artilheiro isolado do Brasileirão.
De volta ao jogo ainda que com uma dose generosa de ajuda do adversário, o Santa Cruz ao menos corrigiu seu defeito defensivo pelos lados do campo. O Corinthians não conseguiu chegar com tanta liberdade e os visitantes até tiveram um pouco mais de posse de bola no campo ofensivo. Mas ainda era muito pouco para dar a perspectiva de um empate, até porque o defeito ofensivo da etapa inicial se repetia: os erros de passes na transição ofensiva. Na primeira que acertou, aos 32 minutos, o campeão do Nordeste teve a melhor oportunidade. Uillian Correia acertou um belo lançamento para Keno, que cruzou na medida e controu Wallyson sozinho na marca do pênalti. Ele mandou de cabeça para fora.
À medida que o tempo passava, o Corinthians dava mais espaço ao Santa Cruz, principalmente para Keno, que de anulado no primeiro tempo, passou a principal válvula de escape no segundo. Aos 41 ele quase marcou por cobertura. A essa altura do jogo, o técnico Milton Mendes abriu mão de toda prudência ao colocar Lelê no lugar de João Paulo. Mas o Corinthians soube se defender e impedir o empate.

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