sábado, 4 de abril de 2015

Universitário brasileiro enfrentará desafio no espaço em 2016

O brasiliense Pedro Doria Nehme começou a viver as sensações do que enfrentará no espaço em 2016


Pedro Nehme durante treinamento na Filadélfia: ansiedade
O brasiliense Pedro Doria Nehme começou a viver as sensações do que enfrentará no espaço em 2016. O estudante universitário de 23 anos, morador da Asa Sul, que foi selecionado em um concurso para fazer um voo suborbital, participou dos primeiros treinamentos no país e no exterior para enfrentar o desafio. Pedro acabou de voltar do Rio de Janeiro. Lá, fez testes no Instituto de Medicina Aeroespacial, da Força Aérea Brasileira (FAB), e passou por situações de falta de oxigênio e ejeção de um avião. No início de março, ele esteve na Filadélfia (EUA), onde participou de atividades no Nastar Center. O universitário será o primeiro civil brasileiro a fazer uma viagem como essa. Em 2006, o tenente-coronel da FAB Marcos César Pontes partiu com destino à Estação Espacial Internacional.

Pedro ganhou o concurso promovido por uma companhia aérea holandesa em 2013. O desafio era descobrir em que altura estouraria um balão hélio lançado da Terra. O palpite do universitário foi o que mais se aproximou da resposta certa. “O que me levou a participar da seleção foi a temática, pois já tinha trabalhado com balões de altas atitudes e achei interessante.” Durante quase uma hora, o tempo do voo a bordo do foguete Lynk Mark 2, ele conduzirá experimentos de estudantes de escolas públicas.

No Rio, Pedro realizou três atividades. Na primeira, simulou uma ejeção de um avião e aprendeu a se comportar em uma situação como essa. Depois, foi a vez da câmara de altitude. “A pressão do ar é diminuída e simulam situações de despressurização da cabine. O treinamento é feito para perceber a situação de hipóxia, quando o nível de oxigênio está mais baixo e os sintomas aparecem no corpo”, explicou o estudante. Na terceira parte, ele participou de um treinamento como se estivesse dentro de uma cabine e houvesse uma descompressão.

Nos próximos meses, Pedro viajará para a Rússia, onde participará de testes de gravidade zero. Também terá como destino a Holanda, no fim de setembro, para fazer mais treinamentos de voos. O brasiliense se diz ansioso com a experiência. “É uma coisa inusitada para pesquisadores do Brasil e, mesmo sendo um voo de apenas uma hora, será muito valiosa.” Quando se formar, Pedro pretende continuar atuando nessa área. “Há muitos desafios para o Programa Espacial Brasileiro e para a nova geração de pesquisadores.” Durante a graduação, ele teve a oportunidade de estudar na Catholic University of America, em Washington (EUA), e foi selecionado para trabalhar na divisão de astrofísica, com balões de grandes altitudes.

Fonte: 
Correio Braziliense

Fé: Filho tenta desenterrar a mãe para ressuscitá-la no domingo de Páscoa

O homem acreditava que ressuscitaria a mãe no domingo de Páscoa



Filho acreditava que ressucitaria a mãe no domingo de Páscoa (Foto: Wesley Wagner/Arquivo Pessoal)
Filho acreditava que ressucitaria a mãe no domingo de Páscoa (Foto: Wesley Wagner/Arquivo Pessoal)
Um fato inusitado chamou a atenção dos moradores de Cacoal (RO), município distante 480 quilômetros de Porto Velho, neste fim de semana. Na noite de quinta-feira (2), um homem, de 28 anos, foi detido pela Polícia Militar (PM) suspeito de violar o túmulo da própria mãe, que foi sepultada no cemitério público da cidade, no domingo (29). De acordo com a PM, o homem contou que tomou a atitude com intuito de ressuscitar a mãe no Domingo de Páscoa. Um pedaço do caixão foi encontrado com ele.
Segundo informações de uma policial militar que trabalhou na ocorrência, por volta das 18h30 desta quinta, a guarnição recebeu um chamado para atender uma ocorrência de violação de túmulo. Quando chegaram ao cemitério, uma mulher também interferiu se apresentando como uma das filhas da pessoa sepultada no túmulo violado. Ela disse aos policiais que o responsável pelo ato era seu irmão, porque ele acreditava que ressuscitaria a mãe no domingo de Páscoa.
“Ela chegou na hora e disse que seu irmão estava em sua casa, todo sujo, transtornado e com um pedaço do caixão, dizendo que iria ressuscitar a mãe na Páscoa. Assustada com a situação, ela foi até o cemitério para conferir o que estava acontecendo,” relata a PM.
Diante das informações, os policiais foram até a casa do homem, que estava chorando e muito abalado. Com ele foi encontrado o pedaço do caixão, conforme a irmã contou à polícia. “Ele estava muito transtornado e inconformado com a perda, dizendo que tinha fé que iria conseguir ressuscitar a mamãe,” disse. O homem foi levado para a Delegacia de Polícia, onde aguarda decisão da Justiça.

Fonte: 
O Globo

Usa, explora e devolve

Marcus Eduardo de Oliveira

Da terra tiramos nosso sustento e à terra devolvemos dejetos do processo produtivo (resíduo, poluição, matéria dissipada). É exatamente assim que age o sistema econômico: usa e explora os limitados recursos naturais (input) e devolve lixo (output) à natureza.
Quanto mais crescimento (econômico), maior é a agressão (ambiental). Assim, aumenta a tensão entre essas correntes – economia/ecologia.
Esse processo é tão agressivo que, de acordo com estudos recentes, 60% dos serviços ecossistêmicos estão degradados. Por isso crescer economicamente acaba se tornando sinônimo de poluir assoberbadamente.
Dito de outra maneira: produzir é também sinônimo de destruir; nesse caso, a natureza. Não por acaso, a etimologia da palavra “consumir” (razão de ser do processo econômico produtivo) significa “destruir”.
Lamentavelmente, as economias modernas têm aperfeiçoado os mecanismos dessa destruição, esgotando em várias frentes o patrimônio natural (biomassa das florestas, solo arável, disponibilidade de água etc).
Desde as últimas seis décadas, esse crescimento econômico sem limites virou sinônimo de derrubar árvores, queimar florestas, aquecer o planeta, poluir o ar, a água e destruir os principais serviços ecossistêmicos (serviços de manutenção da vida no planeta).
Ao praticar essa depredação ecológica, agredindo a natureza na extração, produção e no consumo final, ao descartar resíduos e poluir o planeta, a economia mundial vêm contribuindo para que a qualidade da vida humana se dilua no ar.
Ao agir assim, a atividade econômica, conduzida pelos fiéis defensores do crescimento econômico como “receita” infalível de prosperidade, ignora dois importantes pontos: 1) a finitude da biosfera; e 2) os passivos ambientais decorrentes do rompimento dos limites impostos pela natureza.
É assim que se intensifica a agressão ecológica, agravando mais ainda a debilitada saúde do planeta Terra. Para conturbar um pouco mais esse candente confronto economia natureza, todo dia chega mais gente ao mundo, aumentando a pressão sobre o Planeta Terra.
A cada novo dia, 220 mil crianças nascem no mundo. Ao ano, são mais de 80 milhões de novos habitantes num planeta que não aumentará de tamanho. Em 2050, segundo todas as evidências demográficas, dividiremos o mundo (o mesmo espaço físico de sempre) com 9,5 bilhões de pessoas, aumentando consideravelmente a pressão por mais produtos, desequilibrando mais ainda o meio ecológico, provocando mais desigualdades socioeconômicas.
Atualmente, 20% da população mais rica do mundo utilizam ¾ dos recursos naturais, abocanhando 80% de toda a produção global, enquanto 1 bilhão de pessoas (14% da população mundial) dormem todas as noites com as bocas esfaimadas e os estômagos vazios.
Nesse conflito, os recursos naturais se exaurem, o planeta adoece e a vida se degrada. A agressão sobre o meio ambiente e os serviços ecossistêmicos é intensa.
Dois rápidos exemplos merecem menção: 1) os oceanos – o maior dos ecossistemas – em 2048, segundo dados da FAO/ONU, não nos fornecerão mais alimentos, dada à taxa de extração exagerada que vem sofrendo; e 2) Vinte e cinco por cento dos solos do planeta estão hoje degradados e a tendência é que isso aumente ainda mais nos próximos anos.
Na Carta da Terra, um dos mais importantes e sérios documentos elaborados pela inteligência humana, lê-se que “os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, redução dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos equitativamente e o fosso entre ricos e pobres está aumentando”.
No visor do “relógio econômico”, os ponteiros marcam, ao longo dos tempos, um tipo de crescimento que é potencialmente “destruidor” da natureza. O momento exige uma só saída: abandonar definitivamente esse modelo econômico que transformou tudo em mercadoria, e desfigurou o semblante da Mãe Natureza.

Freire quer parlamentarismo no Brasil

Postado por Magno Martins às 05:52

O presidente do PPS, Roberto Freire (SP), apresenta na terça-feira uma PEC para instalar o regime parlamentarista no Brasil após a gestão Dilma Rousseff. A informações é de Vera Magalhães na sua coluna da Folha de S.Paulo neste sábado.
Freire onversou sobre o tema com Aécio Neves (PSDB), que ficou de analisar a proposta.
Enquanto isso, o deputado Paulo Maluf (SP) se define como um "político em extinção": diz que, apesar de "descontente", não pretende deixar o PP. "Acho falta de caráter mudar de partido."

Deputado defende fim dos jogos às 22h

  EM NOTÍCIAS

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O presidente da comissão de esportes e lazer da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Beto Accioly (SDD), anunciou que pretende coibir os horários dos jogos às 22h no Estado. Não se sabe se terá esta força, uma vez que o inferno já está cheio de voluntaristas.
Ele disse que já está em fase de elaboração um projeto de lei que visa reduzir o horário dos jogos. No entendimento do parlamentar, os jogos às 22h são um absurdo.
“O espetáculo se estende até a meia noite e o torcedor fica sem transporte público para voltar para casa. Já estamos elaborando um Projeto de Lei que estabeleça um horário que beneficie os torcedores, principalmente nos dias de jogos da Arena, que enfrenta um grave problema de acesso”, garantiu o deputado que recentemente teve um encontro com o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e chegou a tratar sobre o assunto.
O deputado também começou a ouvir as torcidas organizadas e defendeu a punição para quem cometer algum desvio de conduta durante os jogos.
“Reitero o que já disse: as torcidas organizadas não são as principais responsáveis pelos episódios de violência. São alguns indivíduos que estão infiltrados que levam a situação que nos encontramos. Eles prejudicam e mancham a imagem das organizadas. São eles que devem ser punidos”, opinou.
“Precisamos resgatar a alegria do futebol com uma torcida de fato organizada. Que vai ao estádio cantar e incentivar o seu clube do coração”, diz.

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