Padrasto é suspeito de sequestro após prometer emprego a enteada

De acordo com a família, o encarregado de construção civil Gildo da Silva Xavier, é suspeito de raptar Maria Alice de Arruda Seabra Amorim

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Maria Alice de Arruda Seabra Amorim

Com a promessa do primeiro emprego, uma jovem de 19 anos saiu de casa no bairro da Estância, na Zona Oeste do Recife, na companhia do padrasto, na última sexta-feira (19), e segundo a família, o homem a sequestrou. De acordo com a família, o encarregado de construção civil Gildo da Silva Xavier, de 34 anos, é suspeito de raptar Maria Alice de Arruda Seabra Amorim, filha de Maria José de Arruda, com quem ele viveu há 15 anos. O desaparecimento da adolescente foi registrado no mesmo dia, na Delegacia de Desaparecidos e de Proteção à Pessoa (DDPP).

Procurada pelo Portal FolhaPE, a irmã mais velha da jovem, Angélica Seabra, de 24 anos, explicou que o padrasto pegou Alice por volta das 15h, na frente da residência, para levá-la para um emprego em um escritório no município de Gravatá. No entanto, ela iria para uma suposta sede localizada no bairro da Ilha do Leite, na Zona Norte do Recife, onde ele deixaria a moça.

"Quando foi mais tarde, ele ligou para minha mãe, como se nada tivesse acontecido. Mainha perguntou se ele tinha deixado ela no local. E minha irmã deve ter percebido que ele tava falando com mainha e na hora que ele ia responder, ela começou a gritar por socorro. Na mesma hora ele gritou para ela calar a boca, ficou como se tivesse tampando a boca dela, e depois disso o celular dele só dá desligado", relatou Angélica.

Ainda de acordo com a irmã de Alice, é possível que ele tenha feito isso por vingança, pois a jovem teria descoberto uma traição e contado para sua mãe. "Minha irmã descobriu que ele traía mainha com uma mulher de Gravatá, e contou. Teve muita discussão e os dois quase se separaram. Pode ser que ele tenha feito isso para se vingar dela", ressaltou.

Além disso, a irmã da moça relatou que ele sempre foi muito ciumento com a jovem, mas a mãe nunca achou estranho, pois como ele vivia com ela desde quando ela tinha 4 anos de idade, acreditava no argumento dele de que ela é tida como uma filha para ele.

Depois do episódio, a família resolveu procurar o Grupamento de Operações Especiais (GOE), mas foi orientada a procurar a DDPP. Segundo Angélica, foi prestada um Boletim de Ocorrência (de número 15E2103000701) ainda na noite sexta-feira, pelo desaparecimento da jovem. No entanto, a mãe da jovem foi informada de que as investigações no departamento só começariam a partir da segunda-feira (22). Na noite do domingo (21), a reportagem realizou várias tentativas de ligação para a delegada Gleide Ângelo, titular da DDPP, mas as ligações não foram atendidas.

Para informações que ajudem a localizar a jovem, os números de telefone para contato com familiares são: (81) 98863.0811, 98845.6575 ou 99678.0596.

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Fonte: 
Portal FolhaP