terça-feira, 17 de julho de 2012

Greve dos professores federais completa 60 dias Publicado por Marcelo Mesquita


Foto: Reprodução da Internet
Hoje faz exatamente 60 dias que a greve dos professores de universidades e institutos federais teve inicio e nada ainda foi resolvido. A opinião se divide entre se é certo ou não fazer greve, a paralisação foi aceita em 57 das 59 universidades federais e 36 institutos federais.
O governo depois de longo tempo resolveu sentar com os representantes da classe, o que aconteceu na última sexta-feira (13), onde foram apresentadas propostas pelo governo. A proposta apresenta foi que será reduzido de 17 para 13 os níveis de carreira. Além de afirmar que serão investidos R$ 3,9 bilhões em prol de aumentos salariais dos professores, porém, isso só deve ser feito de forma gradual até o ano de 2015.
Os docentes fizeram várias manifestações, reivindicando um reestruturação do plano de carreira, melhorias de condições de trabalho, que também iria influenciar na melhoria na educação, além do reajuste salarial, entre outras coisas.
Contudo a proposta do Governo Federal só irá valer no ano de 2013, segundo o Ministério da Educação, no período dos próximos três anos os salários dos professores serão reajustados entre 24% e 45% somente para doutores com exclusividade à universidade e o menor reajuste será de 12%. Porém a greve ainda continua, pelo menos até a quinta-feira (19) quando haverá uma reunião somente da classe, para saber se aceita ou não a proposta do Governo Federal.

Rotativo » Brasil tem os maiores juros de cartão de crédito da América Latina, aponta ProTeste




Os juros cobrados no cartão de crédito no Brasil são os maiores da América Latina, de acordo com levantamento divulgado nesta terça-feira (17) pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste). Por ano, o brasileiro, que efetua parte do pagamento da fatura, paga uma taxa média de 323,14%, quase seis vezes maior em comparação ao segundo colocado da lista - no caso o Peru, onde a taxa média anual é 55%.

Foram pesquisadas as taxas de juros nas operações de cartão de crédito de sete países da região. O terceiro colocado no ranking é o Chile com 54,24%, seguido pela Argentina (50%), pelo México (33,8%) e pela Venezuela (33%). Colômbia, por sua vez, apresentou a menor taxa, com 29,23%. Foram analisados, durante o mês de junho, 13 bancos e financeiras em sete países da América Latina.

Segundo Renata de Almeida, analista da associação, os indicadores econômicos dos países investigados não justificam a discrepância entre as taxas. “As diferenças econômicas não são significativas. Com isso, a gente vê que realmente as taxas aplicadas são exageradas”, avalia.

Para a ProTeste, os juros dos cartões de crédito deveriam seguir a trajetória da Selic, taxa básica de juros da economia, que caiu de 11% para 8,5% ao ano, de janeiro a junho. No mesmo período, em contrapartida, os juros cobrados pelos bancos cresceram de 237,9% para 323,14%. De acordo com a associação, a justificativa dos bancos brasileiros para o alto percentual é a inadimplência do consumidor.

A analista, no entanto, avalia que os juros “exorbitantes” são que agravam a inadimplência. “Nós aconselhamos ao consumidor que nunca pague o mínimo [da fatura do cartão de crédito] e, caso isso já tenha acontecido, que ele faça um empréstimo com banco para quitar essa dívida, porque os juros serão menores que os juros rotativos do cartão de crédito”, sugere a analista.

Renata Almeida criticou a falta de transparência dos bancos no fornecimento dos dados sobre as taxas. “Com a briga dos bancos pela redução dos juros, eles não informam com facilidade a taxa cobrada nos cartões de crédito. Muitas vezes, você só conhece a taxa real quando recebe a primeira fatura do cartão”, destacou. Segundo ela, os bancos e financeiras são obrigados a fornecer previamente esse tipo de informação.

GREVE Policiais civis decretam estado de greve e podem parar na segunda-feira Grevistas pedem aumento do efetivo, reestruturação das delegacias e revisão salarial



O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) decretaram, em assembleia, no início da noite desta terça-feira (17), estado de greve durante as próximas 72h, com começo da greve programado para a meia-noite da próxima segunda-feira (23). O sindicato afirma que as delegacias devem amanhecer, na segunda, com apenas 30% do efetivo – o mínimo exigido pela lei.
Entres as reivindicações dos policiais estão o aumento do efetivo por meio de concurso público, reestruturação das delegacias, revisão de carga horária, sobretudo para quem trabalha nos plantões e, também, revisão salarial.
O último encontro entre o Sinpol e o Governo do Estado ocorreu no último dia 28 de junho. Em nota, a Secretaria de Administração (SAD) afirmou que as negociações até 2014 com o Sinpol já foram acordadas no ano passado. Em 2011 a categoria teve reajuste por meio do enquadramento no Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV) garantido ganhos financeiros para 100% dos policiais civis. Para os demais exercícios já estão acertados os percentuais de reajuste a serem implantados na data-base de cada ano. Toda negociação foi realizada com o próprio Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol).
 

SAÚDE Doenças ligadas à obesidade e ao sobrepeso custam R$ 3,5 bi aos cofres públicos Pesquisa começou no final de 2011 e durou seis meses



RIO DE JANEIRO - O tratamento de doenças relacionadas à obesidade e ao sobrepeso custam R$ 3,57 bilhões por ano aos cofres públicos. É o que revela pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que fez o levantamento a partir dos atendimentos de ambulatório e internações pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O estudo usou dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, referentes às doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer, diabetes, asma e osteoartrite de joelho e quadril.
A pesquisa começou no final de 2011 e durou seis meses. Não foram incluídos no levantamento gastos indiretos, como compra de remédios e licenças médicas, além de pacientes atendidos pela rede privada de saúde.
O médico Denizar Vianna, professor da UERJ que participou da pesquisa, explica que foi feita uma revisão sistemática da literatura para encontrar relações entre obesidade e sobrepeso com essas doenças. Depois, foram usados dados do governo para estimar os gastos relacionados a elas.
O estudo mostra que as doenças cardiovasculares, maior causa de morte no Brasil, respondem por 67% das despesas do SUS no tratamento de doenças ligadas à obesidade e ao sobrepeso, com custo de R$ 2,37 bilhões por ano. Foram levantados dados sobre hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca.
Vianna explica que a população brasileira tem engordado. Os dados de 2011 mostram que 48,5% dos brasileiros podem ser consideradas com sobrepeso e 15,8% estão obesos.
“Essa condição só tem aumentando, enquanto outras vêm caindo, como o tabagismo. Então, em termos de magnitude, a obesidade hoje já é um fator de risco tão impactante quanto o tabagismo, que está estabilizado em 15% da população”.
Para Vianna, a pesquisa pode ajudar na orientação de políticas públicas de saúde, como promoção de alimentação saudável na escola e atividade física.

DESPEDIDA "É triste dizer adeus ao Batman", diz diretor Christopher Nolan Diretor se despede com "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge"

LOS ANGELE (EUA) - O diretor Christopher Nolan, responsável pela renovada franquia do homem-morcego, despede-se dela com "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge", um dos filmes mais esperados do ano por se tratar do capítulo final da série iniciada em 2005. "Chegar até aqui é satisfatório porque conseguimos acabar o que queríamos fazer, mas é muito triste dizer adeus. Não me refiro aos atores e à equipe de produção, com quem espero continuar trabalhando, mas sim aos personagens. Tivemos uma boa relação e eles me inspiraram muito. É triste dizer adeus ao Batman", disse o britânico em entrevista à Agência Efe.

Autor de "Amnésia" (2000) e "A Origem" (2010), Nolan assumiu as novas aventuras do homem-morcego em 2005 com "Batman Begins", onde renovou o universo desse personagem das histórias em quadrinhos que já havia brilhado nas telonas com as conhecidas adaptações cinematográficas de Tim Burton e Michael Keaton. 

Essa dupla rodou dois filmes ("Batman", 1989, e "Batman - O Retorno", 1992) antes que outra equipe assumisse o controle da saga em "Batman Eternamente" (1995) e "Batman & Robin" (1997), ambas dirigidas por Joel Schumacher, embora tenha contado com diferentes atores por trás do super-herói: Val Kilmer e George Clooney, respectivamente.

Com Christian Bale à frente de "Batman Begins", Nolan, que passou dois anos trabalhando neste roteiro, apostou em um tom solene, reflexivo e hiper-realista, com personagens profundos, mas sem deixar de lado o espetáculo das grandes produções. Seu estreia na saga obteve uma arrecadação de mais de US$ 370 milhões, mas foi a seguinte sequência, "Batman - O Cavaleiro das Trevas", que consolidou sua marca.

"Nunca esperei ter um sucesso arrasador", admitiu Nolan. "Transformou-se em um verdadeiro fenômeno, e isso é algo que nunca se deve desejar conseguir. Simplesmente ocorreu. Na primeira parte quisemos contar as origens do personagem e confiamos em que as pessoas acreditassem na história de Bruce Wayne em sua viagem como Batman. É algo que poderia ocorrer na vida real", acrescentou.
 

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